Porque cada um sabe...
o que leva na bagagem, o que lhe pesa os ombros e as coisas que, sem escolha, precisou deixar pelo caminho.
E cada um sabe dizer das despedidas e das chegadas, dos amores e dissabores.
Do que dorme do lado de dentro.
Cada um sabe contar dos dias em que o peito era só dor, dos olhos cheios de mar, das noites que pareciam não ter fim.
Sabe contar das alegrias de um agosto qualquer, das manhãs banhadas de sol, dos risos embalando a tarde.
Cada um sabe dizer do que é mais profundo na alma, dos sentimentos abrigados entre as páginas do tempo, das emoções arrastadas estrada afora.
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