O
jornal Expressão Caiçara desta semana (saiu na quinta-feira, 30/7)
trouxe em sua última página um anúncio emblemático, que despertou a
atenção das pessoas pelo inusitado do seu conteúdo.
Trata-se
de uma venda milionária envolvendo o Morro da Prainha (ou do
Camaroeiro), aquele que fica no Canto do Camaroeiro e onde operava uma
pedreira em meados dos anos sessentas. O local é paradisíaco e se presta
a inúmeros tipos de empreendimentos de alto luxo, como hotéis e até
mesmo cassinos, conforme se cogitou na cidade em 2006 ou 2007.
Na
época, falava-se na liberação dos jogos de há muito proibidos no Brasil
–para ser exato, desde 1946–, pois tramitava um projeto neste sentido
no Congresso Nacional. Acabou não dando em nada e o assunto logo caiu no
esquecimento.
A
notícia, agora, do interesse do proprietário em vender o morro trouxe
especulações sobre o assunto, reacendendo discussões e foi motivo de
palpites os mais curiosos, pois as pessoas também veem na retirada de
terra de parte desse mesmo morro, pela prefeitura de Caraguá, após um
processo de desapropriação, como algo “deflagrador” do interesse de
venda.
Com
um total de 99.944,00 metros quadrados de área alodial (área livre),
mais 36.996,15 metros quadrados de área de marinha, o Morro tem ao todo
136.940,65 metros quadrados. O dono estimou em R$ 350,00 reais o metro, o
que daria o total de R$ 47.929.227,50. Algo considerável e certamente
único na cidade em termos de valores absolutos.
O anúncio é assinado por Aluísio Ribeiro de Lima, que deixa seu telefone celular para o contato de eventuais interessados.
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